sexta-feira, 28 de agosto de 2009

McDia Feliz é amanhã!

McDia Feliz busca arrecadar R$ 12 milhões neste sábado

Será realizado amanhã, nos 565 restaurantes McDonald’s de todo o Brasil, o McDia Feliz 2009. Trata-se da maior campanha do país em prol das crianças e adolescentes com câncer. Este ano a meta é arrecadar mais de R$ 12 milhões com a venda de sanduíches Big Mac, representando um crescimento de, pelo menos, 4% em relação ao ano anterior. A campanha vai envolver mais de 65 mil pessoas, entre funcionários, fornecedores, franqueados e voluntários.

No Vale do Paraíba, a campanha será realizada em Jacareí, São José dos Campos, Taubaté, Roseira, Aparecida, Guaratinguetá, Caraguatatuba e Ubatuba, onde há 12 restaurantes da rede McDonald’s. Todo o valor arrecadado com a venda de Big Mac (exceto alguns impostos) nesses restaurantes será revertido para a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope) para o projeto Central Informatizada de Oncologia Pediátrica (CIOPE).

A CIOPE é uma importante ferramenta de compartilhamento de informações entre especialistas de todo o Brasil, entre eles os de toda a região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, tendo como objetivo o aperfeiçoamento dos protocolos de tratamento oncopediátrico e o aumento do índice de cura da doença. “O papel dessa central será fundamental para assegurar o controle dos resultados dos protocolos de tratamento oncopediátrico realizado em todo o país”, afirma Dr. Renato Melaragno, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica.

A edição 2009 do McDia Feliz tem um rosto diferente: a menina Caroline Valença Medeiros, de 11 anos, é a grande estrela da campanha de divulgação. Ela foi tratada em São Paulo, no GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer), uma das 100 instituições já beneficiadas pelo Instituto Ronald McDonald. Caroline se curou de um câncer no sistema nervoso central e foi escolhida como símbolo das crianças já salvas com as doações do McDia Feliz. A campanha de divulgação enfatiza que há 30 anos o índice médio de cura era de 15%, e que atualmente pode chegar a 85%, se a doença for diagnosticada precocemente e tratada adequadamente.

Em 2008, o McDia Feliz arrecadou mais de R$ 11 milhões com a venda de aproximadamente 1,5 milhão de sanduíches Big Mac. Desde a primeira edição do McDia Feliz, em 1988, já foram arrecadados mais de R$ 90 milhões. “Atingida a meta de 2009, a campanha superará a marca de R$ 100 milhões em doações. Todo este valor já possibilitou mais de 300 construções e reformas de hospitais ou alas dedicadas à criança e ao adolescente com câncer. Também permitiu construir ou reformar mais de 120 ambulatórios de quimioterapia e adquirir cerca de 100 veículos e equipamentos para tratamento, entre outros projetos”, informa Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald.

“Promovemos o McDia Feliz no Brasil há mais de 20 anos e a cada ano são beneficiados mais de 30 mil crianças e seus familiares. Além de proporcionar fundos para que seja oferecido um tratamento de qualidade às crianças, a campanha tem o objetivo de incentivar o diagnóstico do câncer cada vez mais precocemente, o que faz com que as chances de cura sejam cada vez maiores”, ressalta Flávia Vigio, Vice-Presidente de Comunicação da Arcos Dourados, empresa que gerencia os restaurantes McDonald’s na América Latina.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Ong e Projeto AME (Amigos de Elena)

O projeto A.M.E. (Amigos da Elena) é um projeto que atua em hospitais que tratam de crianças com câncer, e da apoio a familias e as próprias crianças.

Após algum tempo do falecimento da sua filha, Elena Braga Kerr, sua mãe Eloisa Braga Kerr decidiu, junto com amigos da familia e amigos pessoais da Elena, fundar uma ONG, que já atuava como um grupo de voluntários que visitavam hospitais de tratamento de crianças com câncer.

A idéia da ONG não é auxiliar nos costumeiros tratamentos do câncer, nem auxiliar com apoio financeiro, e sim dar apoio emocional as crianças e familiares que na maioria das vezes acompanham o tratamento de seus filhos de perto. Do mesmo jeito que familia e amigos deram durante o tratamento da Elena.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Entrevista: Andréa Gadelha, pediatra.

A médica Andréa Gadelha nos conta sobre o seu trabalho voluntário na ONG Donos do Amanhã.

Qual o papel do voluntário para a nossa sociedade hoje?

O papel do voluntário é ajudar. Então, se você não tem capacidade de ajudar, não tente ser voluntário. Ajudar em qualquer sentido. Então, você pode ser um professor voluntário, você pode ser um contador voluntário, você pode ser um assistente social voluntário, um médico voluntário, um enfermeiro voluntário, um psicólogo voluntário... Então, em qualquer profissão, ele pode se voltar a ajudar. Na (ONG) “Donos do Amanhã”, a gente tem vários e vários papéis: a gente tem um contador, Marcos, que não recebe pelo trabalho que ele faz dentro da ONG, mas ele está ajudando e ele não precisa lidar com o paciente em si – às vezes a pessoa tem um certo receio de lidar com a doença ou com o problema que a doença gera; mas, às vezes, você não precisa ser voluntário dessa forma. Com o que você tem, você já é um voluntário.

E tem muita gente que tem potencial para ser voluntário, mas não sabe, não é doutora?!

Tem que despertar isso aí! E é por isso que o intuito da entrevista hoje é despertar você que está em casa para ajudar a gente.

O que levou a senhora a cria a ONG “Donos do Amanhã”?

A “Donos do Amanhã” foi criada para ao tratamento da criança portadora do câncer. Como você sabe, eu sou oncologista infantil: eu trabalho com crianças portadoras do câncer. Quando essa criança chega ao Hospital, ela tem uma assistência hospitalar com internação, com antibióticos, quimioterapia, tem assistente social lá dentro, tem a enfermeira, o médico. Na hora que a gente dá alta para essa criança, o que acontece com ela? Vai com a receita na mão e pede socorro para quem? Essa criança carente portadora de câncer, à medida que ela sai do portão do Hospital ela é assistida pela ONG. Quando foi que a gente começou a pensar nisso? Desde quando eu comecei a trabalhar no Hospital Laureano, tem 11 anos, e a gente começava a atuar individualmente – pegava aquele que estava com um problema maior e tentava resolver, pedia ajuda aos vizinhos, aos nossos parentes, ninguém podia mais me ver! Era todo o tempo a gente pedindo ajuda a terceiros para ajudar as crianças. Daí veio a idéia: “vamos organizar isso! Como a gente vai organizar? Com uma instituição, uma Associação” – que é a Associação “Donos do Amanhã”.

Qual o papel dos voluntários nos trabalhos da ONG “Donos do Amanhã”?

Nós temos vários papéis. Um deles - e eu já falei para você - é do contador, por exemplo, e o papel dele é ajudar nas contas da ONG. A gente tem o assistente social, e o que ele faz? Ele dá apoio àquelas mães que são carentes a reunir documentos para que ela possa dar entrada nos direitos que ela tem perante um paciente portador de câncer. Se ele for sozinho: “Ó! Tem uma lista de documentos. Resolva!” Ele não vai sair do papel, ele não resolve! Se a gente não der esse apoio não vai sair do canto.

Tem o cozinheiro que, lá na ONG a gente faz o almoço para essas crianças: elas vão para o ambulatório serem atendidas; só que vêm de 8 horas de viagem, 10 horas de viagem numa ambulância, passa a noite toda naquele transporte... Noutro dia chegou uma criança para mim e me pediu: “Tia, eu não quero lanche, eu não quero bolo, eu quero feijão!” E aí!? Aí a gente instituiu o almoço, a gente dá o almoço lá na ONG para aquela criança que não está interna – o paciente que é interno tem direito ao almoço, e o que vai ao ambulatório? Vai comprar lanche!? A gente dá o almocinho.

Então, tem o cozinheiro, tem o servente, tem a secretária na nossa instituição. A gente tem “mil e um” papéis... Tem o professor, tem o psicólogo... Qualquer profissão pode ajudar.

E quem se interessar em ser um voluntário, o que precisa fazer?

Precisa ligar para a instituição – a gente tem o telefone 3242-2710, fala com a nossa secretária chamada Maria José e ela vai dar as diretrizes, o que a pessoa mais tem aptidão para fazer, o que ela precisa fazer para fazer parte da ONG. O que ela precisa ter? Primeiro, boa vontade: se ela tem boa vontade... E ter tempo disponível para aquilo, é o que a gente precisa. Por que tempo? Porque às vezes a pessoa quer ser voluntária, aí “Ah, hoje eu estou com dor de dente, não vou não”, “Amanhã eu tenho uma reunião não-sei-com-quem, então não vou”, e precisa ter o compromisso! Não é porque é voluntário, que não está recebendo por aquilo que não há compromisso: aquela criança vai estar esperando por você naquela hora determinada que você solicitou pra gente para participar dessa instituição. Então, naquele momento vai ter alguém dependendo de você, a gente precisa só ajustar os horários e mais nada. E precisa que as pessoas liguem para lá e a gente vai tentar encaixar você em alguma atividade.

O que a senhora diria a quem está lendo e ainda não é voluntário?

Ajudem! Deus deu tudo para vocês – deu família, dá um trabalho, dá saúde para você –, passe a bola pra frente. Ele tem milhares de cidadãos que estão ali do lado precisando da tua ajuda. Se Ele deu para você saúde, emprego, uma certa condição, é porque você tinha condições de ajudar alguém Dele, pequenininho que não chegou a isso! Esse pequenininho não teve a oportunidade de ter um emprego, não teve oportunidade de ter uma condição financeira maior para poder ter um plano de saúde, para poder conseguir se tratar melhor. Então, aquele pequenininho está da caridade de quem? Da caridade divina e Ele mandou você para poder ajudar. Ajude! Passe essa bola pra frente, não fique só pra você o seu bem-estar, não. Passe o que você tem para o outro. E isso é bom!

Pois é, doutora. E o trabalho voluntário também beneficia a quem se doa. Não é isso?

É uma troca. Nossa! E como é uma troca! Você receber um sorriso de uma criança – no nosso caso, a criança com câncer -, você volta para casa iluminado, você vê que não tem problema algum! Você volta renovado em poder estar ajudando alguém! Não é só o fato de ajudar; ele está te ajudando também: aquele sorrisinho, aquele pegar na mão, aquele abraçar você, traz todo o benefício que um exercício poderia estar trazendo... Você está me entendendo? Eu não quero dizer que a gente vai trocar o exercício por uma ajuda voluntária, mas é a mesma coisa, a mesma sensação – uma sensação de bem-estar, de saúde.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ong Bate Coração

Elba Ramalho, ilustre representante do que há de melhor na nossa MPB, todo mundo já conhece. Mas o que pouca gente sabe é que ela é uma participante ativa de projetos sociais. Presidente de honra e madrinha da AMINCA – Associação dos Amigos da Infância com Câncer, ela fundou a Associação Bate Coração, uma instituição com a qual pretende trabalhar ainda mais para ajudar na melhoria das condições de tratamento e cura do câncer infantil e para o atendimento de crianças e adolescentes em situação de risco. A Bate Coração também vai disponibilizar em seu site informações relacionadas ao processo de adoção. Dona de grande espiritualidade, Elba acha que tudo que faz em prol das crianças ainda é pouco e deixa um conselho para aqueles querem ajudar, mas ainda não sabem como.

Portal Cidadania Embraer - Quando e como surgiu a Associação Beneficente Bate Coração?

Elba Ramalho - A Bate Coração nasceu pouco depois da chegada de nossa filha, Maria Clara, adotada há quatro anos. A adoção me inspirou na criação da Ong, apesar de estar envolvida nessa área social de amparo a outras instituições há muitos anos.

Portal Cidadania Embraer - O foco principal da Bate Coração é trabalhar com a questão da adoção?
Elba Ramalho - Na verdade a Bate Coração não está voltada somente para a questão da adoção, mas amparar a criança de uma forma mais ampla, nas áreas da saúde e social.

Portal Cidadania Embraer - Você já havia participado de outros projetos sociais? Quando surgiu a vontade de fundar uma associação própria?
Elba Ramalho - Meu envolvimento com algumas instituições, como a AMINCA, o Lar de Frei Luiz, Flor de Lis, a PIVI, vem de muito tempo e isso procede do meu desejo de ajudar, fazer caridade.

Portal Cidadania Embraer - E de que forma é feita a ajuda a crianças com câncer?

Elba Ramalho – Por meio da AMINCA, da qual sou a Vice-Presidente hoje, e madrinha. Esta é uma Ong séria e já existe há 25 anos, presidida pela querida Iara Rezende, cujo objetivo é amparar a criança com câncer e seus familiares.

Portal Cidadania Embraer - Como são arrecadados os fundos para a Bate Coração?
Elba Ramalho - Por enquanto, sou eu que mantenho a Ong, doando cachês de shows, ou realizando algum evento que possa ser revertido para a Ong, com a colaboração de amigos e a conta bancária, que está à disposição para doações.

Portal Cidadania Embraer - Como são distribuídas as doações recebidas pela associação?

Elba Ramalho - Nosso maior objetivo nesse momento é a conclusão das obras do Centro de Reintegração Social da Criança com Câncer, em fase de construção no Rio de Janeiro. É uma obra grande e custa caro. Tudo que arrecadamos é destinado a esta obra, além de outras pequenas doações mensais em favor de outras instituições.

Fonte: http://www.amicca.org.br/scripts/noticias_2007_02/noticia_03.asp

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Entrevista na Aura


Nome: Daniele Gonçalves
Profissão: Psicóloga
Onde trabalha: Aura Casa de Apoio a criança e adolescentes com câncer

1- Como é trabalhar com crianças e adolescentes? Quais as principais dificuldades?
É bastante tranquilo. Os únicos problemas são as instabilidades de humor, tanto da criança quanto do acompanhante e doações apenas de cestas básicas.

2- Vocês recebem algum tipo de ajuda?
Sim. Apartir de doações e do AMAS

3- Do que vocês mais necessitam?
Tudo aquilo que não vem em cesta básica. Sabonete, frutas, carne...

4- Como vocês informam das pessoas sobre o trabalho de vocês?
Apartir do Telemarketing e do site http://www.aura.org.br/ (Porém está em manutenção)


Essa é entrevista... Logo mais informações sobre a AURA

terça-feira, 18 de agosto de 2009

ONAOCC - Ong de Apoio a Ong's (que Cuidam) de Crianças com Câncer

Olá a todos vocês!
Eu e mnha dupla de trabalho (Eu - Giselle e Maristela)
Montamos este blog para mostrar a vocês Ong's que trabalham com Criança e Adolecentes com Câncer.

Postaremos apartir de hoje entrevistas realizadas, fotos e avisos.
Espero que todos gostem e participem.

Atenciosamente,
Giselle Reis
estudante do 1º ano do E.M. do Objetivo Baixada.